Catálogo reúne primeiras obras da pinacoteca MHS. Foto: Fabiana Costa/Secult |
Um dos mais antigos espaços de preservação da memória do povo
sergipano, o Museu Histórico de Sergipe, foi o tema para a produção de
um catálogo e de um documentário lançados na manhã desta sexta-feira,
dia 17, durante a programação da 11º Semana Nacional de Museus. O foco
desses dois produtos de uma vasta pesquisa é a história do museu, que
completa 53 anos, e a primeira coleção de obras de artes que teve como
curador o renomado artista Jenner Augusto.
O catálogo, intitulado ‘Um Museu, uma Coleção’, foi produzido pela
Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e reproduz as 19 obras que
fizeram parte desta coleção inicial do MHS. A publicação traz textos da
secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, professora e museóloga
Ana Conceição Sobral de Carvalho, da professora da UFS Verônica Nunes,
da restauradora e ex-diretora do museu Eliane Fonseca, da pesquisadora
Ana Medina, do atual diretor do MHS, Thiago Fragata e da museóloga e
coordenadora de Museus da Secult, Sayonara Viana.
Segundo Sayonara, as obras que compõem o catálogo fazem parte do
primeiro registro do livro de tombo do museu. “Essa coleção é muito
representativa por vários motivos e um deles é porque ela traduz um
momento de mudança nas artes plásticas que vai do figurativismo ao
abstracionismo”, destaca. Segundo ela, o trabalho de pesquisa
empreendido nesse trabalho vai servir de fonte para estudantes e
pesquisadores.
As obras desta coleção são frutos dos esforços de Jenner Augusto
durante o processo de criação do MHS e estão expostas no museu para
visitação do público. Ao todo, são 19 obras, sendo seis assinadas pelo
artista. Para que a coleção voltasse a ser exposta foi preciso fazer o
restauro de cinco peças.
O documentário que retrata um pouco da história do museu nesses 53
anos e a importância desta coleção de obras de artes foi produzido e
dirigido pelo jornalista Pascoal Maynard através da Fundação Aperipê.
Para ele, esse trabalho pretende mostrar ao público o valor do museu,
localizado em São Cristóvão, como instrumento de pesquisa, memória e
difusão artística e cultural de Sergipe.
“Quem assistir ao documentário também vai poder verificar o cuidado
que a administração pública teve com este espaço ao longo desses 53
anos”, ressalta Maynard. Quem pode conferir de perto esse cuidado foi o
estudante de Museologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia,
Vinicius Silva, que visitou pela primeira vez o espaço.
“Achei o museu muito interessante, e observei principalmente a
preocupação com a conservação e com a dispografia das peças. Estão todos
de parabéns por esse belíssimo trabalho”, afirmou o estudante, que
esteve de passagem por Sergipe durante a realização da 11º Semana
Nacional de Museus, evento do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) que
foi coordenado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
Fonte: Sergipe Cultural
Fonte: Sergipe Cultural
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