terça-feira, 27 de novembro de 2012

Exposição no MHS retrata a rotina nos terreiros

Máscaras e fotos completam a exposição (Foto: Ascom/Secult)


Por Maíra Andrade, da Ascom/Secult

Até o mês de dezembro (20/12) estará aberta a visitação, no Museu Histórico de Sergipe (MHS), a exposição fotográfica “Orixás, voduns, inkices do candomblé sergipano”, sob a curadoria da pesquisadora Janaína Couvo.

A exposição retrata a vivencia de mais 16 anos da pesquisadora em meio a terreiros de Sergipe, e surgiu que do seu desejo de desmistificar os preconceitos existentes com as relações afro-brasileiras.

“Trazer essa mostra para o Museu Histórico de Sergipe, no mês em que todo o país celebra a consciência negra, é a minha forma de tentar acabar com a idéia preconceituosa que existe com as religiões afro-brasileiras. O candomblé é uma religião como outra qualquer e também merece respeito”, afirma a curadora.

O interesse da curadora pelas manifestações culturais de terreiros começou em 1996, quando ela terminada sua graduação no curso de história. “Sempre com autorização prévia, comecei a registrar minhas pesquisas e assim a fazer essas exposições”, explica. Na mostra aberta no MHS estão disponíveis imagens do Abassá São Jorge, no Bairro América, em Aracaju.

“Sempre me fascinou essa relação das pessoas do candomblé, com o sagrado e com os orixás. É impressionante como eles têm respeito e admiração pela mãe e pai de santo da casa. E é isso que quero passar com essas imagens: a devoção que eles sentem por seus orixás”, finaliza.



Público que visita o MHS também conhece a exposição (Foto: Ascom/Secult)

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