Máscaras e fotos completam a exposição (Foto: Ascom/Secult) |
Por Maíra Andrade, da Ascom/Secult
Até o mês de dezembro (20/12) estará aberta a visitação, no Museu Histórico
de Sergipe (MHS), a exposição fotográfica “Orixás, voduns, inkices do
candomblé sergipano”, sob a curadoria da pesquisadora Janaína Couvo.
A exposição retrata a vivencia de mais 16 anos da pesquisadora em
meio a terreiros de Sergipe, e surgiu que do seu desejo de desmistificar
os preconceitos existentes com as relações afro-brasileiras.
“Trazer essa mostra para o Museu Histórico de Sergipe, no mês em que
todo o país celebra a consciência negra, é a minha forma de tentar
acabar com a idéia preconceituosa que existe com as religiões
afro-brasileiras. O candomblé é uma religião como outra qualquer e
também merece respeito”, afirma a curadora.
O interesse da curadora pelas manifestações culturais de terreiros
começou em 1996, quando ela terminada sua graduação no curso de
história. “Sempre com autorização prévia, comecei a registrar minhas
pesquisas e assim a fazer essas exposições”, explica. Na mostra aberta
no MHS estão disponíveis imagens do Abassá São Jorge, no Bairro América,
em Aracaju.
“Sempre me fascinou essa relação das pessoas do candomblé, com o
sagrado e com os orixás. É impressionante como eles têm respeito e
admiração pela mãe e pai de santo da casa. E é isso que quero passar com
essas imagens: a devoção que eles sentem por seus orixás”, finaliza.
Público que visita o MHS também conhece a exposição (Foto: Ascom/Secult) |
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