Esculturas de Antônio Felix são destaque na exposição. Foto: Fabiana Costa/Secult |
Continua em cartaz no Museu Histórico de Sergipe (MHS) a exposição
‘Cangaço: por dentro do emborná e na ponta do punhá’. O público terá até
o dia 31 deste mês para conferir esta mostra que traz um outro lado da
figura do Lampião. O objetivo da exposição é mostrar o legado artístico e
estético deixado por ele com o fim do Cangaço.
A mostra reúne o acervo de José Augusto Garcez, que cedeu gentilmente
embornais e punhais que pertenceram a cangaceiros, cordéis e trabalhos
de xilogravura de Nivaldo Oliveira, além das esculturas de Antônio
Félix.
Segundo o diretor do MHS, Thiago Fragata, a exposição tem atraído um
bom público. “O turista do Sul quando vem para o Nordeste tem a
curiosidade de conhecer a história do Cangaço e do Lampião. Por conta
desse grande interesse pelo tema, estamos estudando a possibilidade de
transformar essa exposição num espaço permanente”, destaca.
Fragata explica que na década de 80, o MHS contava com um espaço
dedicado ao Cangaço, por isso o museu já conta com um acervo expressivo
que poderá ficar à disposição do público. “A demanda que temos de
informações sobre o Cangaço é muito grande, por isso a ideia de retomar
esse espaço, para suprir essa carência”, explica o diretor do MHS.
Por enquanto, os interessados em conhecer um pouco mais sobre a vida
de Lampião e suas influencias nas artes e na cultura popular nordestina
tem somente até o próximo dia 31 de outubro. O horário de funcionamento
do MHS é de terça a domingo, das 10h às 16h. Escolas e instituições
interessadas em agendar uma visita poderão entrar em contato pelo número
(79) 3261-1435.
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