terça-feira, 19 de junho de 2012

AÇÃO EDUCATIVA COLEÇÕES & COLECIONADORES



Entre os dias 20/6 e 8/7, Museu Histórico de Sergipe realiza a ação educativa “Coleções & Colecionadores”, como desdobramento da Exposição Temporária “Cédulas,moedas e selos: Memória e História na palma da mão”, da coleção Valdemar Neto, lançada no último dia 5 do mês corrente.

A atividade consiste em expor coleções particulares, objetos e seus proprietários, além de fomentar a interação entre colecionadores e simpatizantes.

Para as escolas que visitarão o Museu Histórico no período haverá uma programação especial. Além do Fórum de debates implementado nas novas redes sociais (www.museuhsergipe.blogspot.com), mostra de coleções diversas (cédulas, moedas, gibis, jornais alternativos, bonecos, LP’s, etc) e palestra. Para facilitar o procedimento junto as instituições educativas interessadas selecionamos dois textos: 1) PORQUE COLECIONAR? De Geraldo de Andrade Ribeiro Junior, que fala da importância de colecionar; 2)  O CAOS E A ORDEM: AS FACES DO COLECIONISMO PATOLÓGICO, de Regina Wielenska, que  discute como o hábito pode tornar-se um vício (colecionismo patológico), inclusive sujeito a tratamento.

Escolas e demais instituições interessadas em visitar o Museu Histórico de Sergipe e/ou saber mais sobre a proposta de ação educativa COLEÇÕES & COLECIONADORES fazer contato: (79) 3261-1435, museuhsegipe@gmail.com, museu.sergipe@cultura.se.gov.br



 TEXTO 1

José Mindlin (1914/2010), o maior colecionador de livros do Brasil


PORQUE COLECIONAR?

Geraldo de Andrade Ribeiro Jr*

Milhões de pessoas colecionam os mais diversos objetos em todo o mundo. O que as leva a isto? Numa primeira análise, colecionar poderia ser considerado apenas como uma forma de entretenimento, um simples "hobby". Mas, uma análise mais atenta, logo demonstra tratar-se de uma atividade mais profunda e importante: o colecionismo, além da idéia básica de entretenimento, é uma arte e uma ciência e desenvolve o aprendizado, sendo uma atividade cultural por excelência.

A história relata, em diversas etapas do desenvolvimento humano, uma série de pessoas, em diferentes locais, preocupadas em guardar, armazenar objetos, de modo a preservá-los. Se isto não tivesse ocorrido, não teríamos, hoje, o conhecimento que temos de nosso passado. Os grandes acervos, em todo o mundo, quer particulares, quer de museus, arquivos, etc., iniciaram-se, em sua maioria, por pequenas coleções particulares. (...)

Apesar dos inegáveis atrativos que os modernos meios de entretenimento proporcionam às pessoas, com estas maravilhas eletrônicas que hoje existem (computadores, Internet, etc.), colecionar jamais será uma atividade extinta. Não se pode deixar de constatar o irresistível charme e o fascínio que o ato de colecionar exerce sobre as pessoas. A quase totalidade das pessoas já passou por uma experiência colecionista, por mais breve que tenha sido, e quase todos, mesmo não tendo prosseguido, tem uma palavra de atenção, de reconhecimento, de carinho, de saudade e mesmo de admiração pelo que fez algum dia.

Faz-se necessário esclarecer alguns tabus, ainda difundidos no Brasil, que atribuem conotação pejorativa ao colecionismo, seja ele de qualquer natureza: ele é uma atividade salutar e recomendada, bem como pode ser praticada por qualquer idade, não sendo uma mera atividade recreativa infantil ou um passatempo a mais para a terceira idade. A grande maioria dos colecionadores, segundo os cadastros apontam, está exatamente entre estas faixas etárias. Todas as pessoas colecionam algo, mesmo que não percebam. Podem ser caixas de fósforo, chaveiros, sapatos, etc. Inadvertidamente ou não, sempre guardam objetos. Segundo psiquiatras, colecionar é uma atividade absolutamente normal e proporciona uma higiene mental. Felizmente, é algo absolutamente normal. Podem ficar tranquilos, pois anormais são aqueles que não se interessam por nenhuma outra atividade, além de sua atividade cotidiana, às vezes nem mesmo por ela...

O colecionismo e a educação

Para se ter uma idéia da importância do colecionismo, diversos países introduziram uma de suas formas, a Filatelia (colecionar selos), em seus curriculos escolares, considerando-se a sua importância didática, histórica e cultural. A Filatelia, particularmente a Filatelia Temática, promove e supera metas pedagógicas, ao se basear numa idéia central, diretriz, que se desenvolve através dos selos postais.

Praticamente em todas as matérias a Filatelia pode ser um importante auxiliar pedagógico, em particular pode-se citar a História, a Geografia e as Artes, nas quais se sobressai imediatamente a correlação com a Filatelia. Basicamente, trata-se de ilustrar o tema com imagens. Ao manipular os selos, ao fixá-lo no álbum, verificá-lo no catálogo, etc., a criança vê e revê, diversas vezes, a mesma imagem. Com isto, além da memorização da imagem representada, tem a sua atenção despertada para a importância do fato que veio a merecer a emissão de um selo e, imediatamente, se bem orientada, pode fazer a sua correlação com os fatos ligados ao tema que está ilustrando.

De uma maneira lúdica, atrativa e agradável, o educador consegue, através da prática da Filatelia, particularmente a fascinante Filatelia Temática, desenvolver fundamentalmente no indivíduo dois princípios básicos: o formativo, ao exigir o desenvolvimento de aptidões e das capacidades da pessoa e o informativo ao proporcionar a aquisição de conhecimentos especializados relacionados com o tema escolhido. Os benefícios didáticos, educacionais e culturais advindos desta prática são evidentes e é inegável a sua atuação como reforço ao currículo escolar.

A adoção de um plano para uma coleção, de uma estruturação da mesma, implica em raciocinar, criar, imaginar, pesquisar, estudar e observar regras, além de relacionar-se com terceiros. Este conjunto de tarefas configura um trabalho natural de observação, análise e síntese desenvolvendo aptidões e aumentado a capacidade de aquisição de novos conhecimentos com a conseqüente elaboração e expressão dos mesmos.

O desenvolvimento de uma coleção, tornando-a dinâmica, moderna, maleável, cada vez mais completa, induz, sempre a uma necessidade de um melhor trabalho, de mais pesquisas e por isto mesmo motiva cada vez mais o trabalho a ser desenvolvido. O ato de colecionar desenvolve a metodologia, o senso de observação, a atenção e por fim a paciência, tão necessárias para um estudo em profundidade de qualquer assunto. A pesquisa, item este tão importante e nem sempre prestigiado pelos educadores é um elemento obrigatório para qualquer forma de colecionismo, pois vai despertar o instinto de curiosidade, fundamental para o prosseguimento de seus estudos. Paralelamente, a limpeza, o rigor, a correção, elementos básicos da coleção serão elementos que lhe servirão ao longo da vida escolar, em qualquer grau e até mesmo profissionalmente, por toda a vida.

A Filatelia, neste particular, é uma importante fonte de estudos e pesquisas, pois os selos refletem diferentes imagens, de acordo com suas particularidades e características, neles estão retratados os aspectos culturais e até mesmo a História de uma nação pode ser contada por meio de seus selos postais, guardadas as devidas proporções.

Colecionar não é uma atividade elitista: pode se fazer uma coleção do tamanho do bolso de cada colecionador. Deve-se iniciar uma coleção de forma bem simples, sem preocupação financeira. A coleção vai crescer, tomar forma e rumo e, caso o colecionador queira, poderá aumentá-la na medida de suas possibilidades.

O colecionismo é algo que pode ser praticado por todos, sem nenhuma distinção, pois as coleções são formadas por seus praticantes, no nível desejado ou possível, desde uma coleção simples, até uma especializada, com as mesmas qualidades, com o mesmo valor cultural e educativo, apenas com valor financeiro diferenciado.

O colecionador propriamente dito não objetiva o lucro. Seu investimento se baseia na aquisição de conhecimentos, o que faz com que ele torne-se um especialista em sua área. Se vier a ocorrer um lucro financeiro, este surgirá de maneira espontânea, pois todo acúmulo de valores traz, afinal de contas, uma riqueza.

Duas coleções, uma simples e modesta e outra, premiada e de alto valor financeiro, possuem características em comum: o valor para seu proprietário, o mesmo objetivo, a mesma paixão, a mesma importância, o seu aspecto cultural e, principalmente, a gratificação que proporcionam aos seus organizadores, rigorosamente a mesma para os dois colecionadores. Isto, mais do que um aspecto em comum, é uma qualidade, que, demoraticamente, une e nivela os colecionadores.

Conclusão

Na maioria dos países, as diversas formas de colecionismo são respeitadas e admiradas, sendo objeto de catálogos especializados, exposições, mostras, etc., em locais públicos e de forma organizada. No Brasil ainda se está longe deste reconhecimento, de forma geral, sendo que raros segmentos, como a Filatelia, obtiveram reconhecimento. Considerada uma "ciência auxiliar da História", pelo Congresso Internacional de Filatelia de Barcelona (Espanha - 1960), a Filatelia tem seu valor reconhecido em nosso país pelo Ministério da Cultura que incluiu a Filatelia na Lei Federal de Incentivo à Cultura, a "Lei Rouanet". (...)

A Filatelia, por sua vez, é diferente, sendo de colecionismo, de lazer, uma inesgotável fonte de cultura e uma coleção de selos pode se desenvolver em vários níveis, ao sabor do interesse do colecionador, sendo o segmento que proporciona o maior retorno cultural. É o segmento de colecionismo mais organizado em todo o mundo e no Brasil e graças a isto, vem resistindo, desde o primeiro selo emitido, em 1840, ao surgimento de novas modas e formas de colecionismo.

É necessário incrementar a divulgação do colecionismo, rapidamente e com a competência que a questão requer. Para isto, é necessário um trabalho sério e permanente de marketing, realizado por especialistas, contando com a colaboração de educadores e assessorados por pessoas das diversas áreas, com experiência em educação em geral ou em cursos de cada modalidade de colecionismo. Estes profissionais, embora raros, existem e devem ser convocados para esta tarefa. Em nosso país, na área filatélica, as federações e clubes tem procurado, dentro de suas limitações econômicas, a difusão da Filatelia em todas as idades, em particular no âmbito da juventude.

* Geraldo de Andrade Ribeiro Jr. é filatelista desde 1959 e Presidente da Federação das Entidades Filatélicas do Estado de São Paulo e Coordenador do Centro de Memória Filatélica do IHGSP.


TEXTO 2





  
O CAOS E A ORDEM: AS FACES DO COLECIONISMO PATOLÓGICO

Regina Wielenska*


Recentemente pediram-me para comentar sobre o sofrimento das pessoas que são desorganizadas e arcam com as consequências nefastas desse padrão de comportamento. Não há um só jeito de ser des/organizado.

Poderia comentar sobre aqueles que não planejam suas rotinas e se perdem em meio aos deveres e compromissos, sofrem com atrasos e tarefas acumuladas. Há também pessoas que são atrapalhadas em aspectos mais abstratos e com repercussões indesejáveis na vida prática, em aspectos não necessariamente ligados ao gerenciamento do tempo (por exemplo, na maneira como organizam e expressam suas ideias, ou quando lidam com suas finanças).

Assistir um trecho do programa da apresentadora americana Oprah Winfrey sinalizou para mim outra possibilidade, quero comentar sobre o colecionismo patológico, um quadro psiquiátrico ainda negligenciado por profissionais de saúde, e pouco conhecido da população em geral.

Refere-se a um padrão comportamental caracterizado pelo acúmulo de quantidades excessivas de itens com questionável valor utilitário ou material, associado à intensa dificuldade para fazer o descarte desses mesmos objetos, resultando ao longo do tempo, em prejuízo da qualidade de vida do indivíduo.

Já participei do tratamento de casos assim, escrevi a respeito em periódico científico, e posso atestar que, geralmente, a vida dos portadores do transtorno resulta numa absoluta falta de ordem e arrumação, que consome as pessoas, limita suas vidas e tem consequências devastadoras. A pessoa provavelmente busca segurança e controle em sua vida, guarda a todo custos objetos os quais acredita possam lhe ser remotamente úteis, e acaba por produzir o caos incontrolável.

Colecionar pode ser um hobby. Além do propósito de ampliar a coleção (selos, bonecas de época, canetas, aeromodelos, latas de batata frita industrializada ou de cerveja, etc.), colecionadores interagem entre si, buscam aprender mais sobre seu objeto de interesse, sentem-se orgulho de seus pertences e sentem prazer ao exibi-los a quem saiba apreciá-los. Neste caso, nada há de prejudicial, que preocupe especialistas em problemas de comportamento.

No entanto, há quem acumule descontroladamente, sem critério e organização, coisas como papéis (comprovantes bancários de décadas, notas fiscais jurássicas, papeizinhos para anotações, recortes de revistas), roupas imprestáveis, latas, potes de vidro, pedaços de barbante, jornais velhos, a lista é interminável. Descartar, por sua vez, é um verbo impossível de ser conjugado.

O argumento básico de quem age assim é que aquilo "pode vir a ser necessário, sabe-se Deus quando" e aí a pessoa estará preparada para a ocasião. O problema é: quem conseguiria achar aquele parafuso específico, guardado em meio a muitas pilhas de outras coisas, num cômodo quase intransitável?

Há poucos anos, na cidade de São Paulo, os vizinhos de uma senhora, residente no bairro do Itaim Bibi, precisaram chamar as autoridades sanitárias. O odor que emanava da casa era insuportável; aranhas, escorpiões e baratas formaram ali um condomínio. Em meio a pilhas infectas e amontoados desordenados, encontraram até um automóvel. Esse é um caso extremo, explorado pela mídia na época. A desocupação foi feita à força, sob ordem judicial, e a pobre senhora, encaminhada - contra sua vontade - para cuidados de saúde.

Os portadores, em sua maioria, costumam manter alguma visão crítica sobre sua condição. Embora convictos de que acumular tantas coisas seja lógico e razoável (recomendo aos familiares que nunca tentem contra-argumentar, porque serão derrotados). Usualmente dizem que chegará o dia em que conseguirão se organizar, comprarão mais prateleiras, containeres, terão uma casa maior, farão uma superarrumação e aí todos verão que a pessoa estava certa em guardar tudo aquilo.

Sob a crença de que apenas precisam ter chance de arrumar tudo melhor, passam anos sem receber visitas, devido ao constrangimento produzido pelo escrutínio alheio. Cômodos ficam intransitáveis, até a cama pode ter sua área livre reduzida. Falta espaço para sentar, fazer refeições, praticar hobbies, receber visitas e hóspedes, dar festas, para viver. Há casos, menos frequentes, de colecionismo de animais. A pessoa vive em meio a cães e gatos, geralmente coletados da rua, em plena imundície e ausência de cuidados como alimentação apropriada, limpeza, vacinação e outras práticas de quem se preocupa com a guarda responsável.

É doloroso constatar quer esse comportamento não surge em sua exuberância máxima da noite para o dia. É trabalho de formiga. Por anos a fio, as coisa se processam disfarçadamente, em alguns casos com a cumplicidade, ativa ou passiva, de algum membro da família. Examinando a história pessoal e familiar, é comum identificar casos de depressão, transtorno obsessivo compulsivo, compulsão por compras, entre outros transtornos. Também chama a atenção que a vida dessas pessoas costuma ser empobrecida do ponto de vista psicológico, seja como decorrência de perdas, negligência parental, abusos, déficits em habilidades de comunicação (inassertividade, dificuldade na expressão de necessidades e de sentimentos em geral) e /ou sociais.

Tratamento

Há tratamento? Sim. Quase nunca a solução é simples, isenta de embates, conflitos, hesitação e recaídas. O apoio de especialistas e a orientação da família são fundamentais. O argumento básico, a ser usado com o portador, não passa pela ênfase na insensatez de armazenar tanto lixo. Na verdade, buscamos discutir quais os valores básicos da pessoa: seja propiciar uma vida de qualidade aos que ama, ter espaço para convívio, zelar por um ambiente sem pó, mofo e insetos, para assegurar a saúde de todos, etc. São criadas estratégias para iniciar o descarte, classificar o que deve ser mantido e o que pode ser vendido, reciclado, doado, ou jogado no lixo sem hesitação. Define-se um limite para o quanto de cada item poderá ser mantido na casa, qual área deverá ser preservada para circulação e outros usos que não o armazenamento. O bloqueio do colecionismo é um projeto amplo, trabalhoso e vale cada minuto do esforço.

Tão importante quanto reorganizar a vida de fora para dentro, é um investimento de longo prazo na terapia, rica oportunidade para identificar o que influenciou e ainda mantém o empobrecimento dos relacionamentos e dos interesses na vida. Intervir sobre essa armadilha é essencial. Do contrário, estaremos desconsiderando a totalidade da pessoa e focando apenas em uma dimensão do indivíduo, seu patológico excesso comportamental. De certo modo, a intervenção envolve recriar o ambiente doméstico, intervir de forma ampla sobre a qualidade de vida e rever o que realmente faz diferença para a serenidade emocional e vivência do prazer.

*Regina Wielenska - Psicoterapeuta na abordagem analítico-comportamental na cidade de São Paulo. Mestre e Doutora em Psicologia Experimental pela IP-USP. Atua como terapeuta e supervisora clínica, é também professora-convidada em cursos de Especialização e Aprimoramento. FONTE: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/colecionismo.htm
 



Funcionamento do MHS nos festejos juninos

 QUADRILHA DE SAO JOAO - Aracy
Nos festejos juninos o Museu Histórico de Sergipe funcionará em horário especial.
 
 No dia 23/06, véspera de São João, abre no seu expediente normal (10:00 as 16:00 hs),  mas no dia 24/04, São João, o mesmo não funcionará.

 Nos dias 28 e 29/06, véspera e dia de São Pedro, o Museu Histórico de Sergipe funcionará normalmente.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Você coleciona o que?


O hábito de colecionar é tão antigo quanto o ser humano. Ele começou a colecionar conquistas, ou melhor, troféus dessas conquistas (dentes de animais caçados, pedras e folhas de regiões desbravadas, plantas, etc). O colecionar sempre foi um tirocínio, um ato inclinado a revelar lição, aprendizado, nem sempre satisfação pois colecionar fracassos ou objetos para rememorar traumas, por vêzes, é exercício da sonhada superação.

Entre os dias 16 de junho e 8 de julho, o Museu Histórico de Sergipe divulgará coleções particulares dos interessados em expor seu acervo. Você que coleciona selos, cartões telefônicos, caixas de fósforos, pedras, conchas, bonecas, gibis, mangás, lp's, cd's, livros, ou qualquer outro objeto, seja ele o mais inusitado, envie fotos ou traga seu acervo. Ele integrará exposição em sala especial até o dia 8 de julho, onde o público visitante poderá também prestigiar o fruto do seu esforço pessoal. A satisfação é um dos ingredientes que alimentam o colecionismo. Não perca essa oportunidade.

O Museu Histórico de Sergipe pretende com essa iniciativa cadastrar coleção e colecionadores, fomentar encontros de colecionadores e debater sobre o colecionismo. Essa atividade educativa é parte da Exposição Temporária "Cédulas, moedas e selos brasileiros: Memória e História na palma da mão", lançada no último dia 5/6, que apresenta acervo do colecionador Waldemar Fontes Neto e tem a curadoria de Carlos Braz. 

Contatos:
email: museu.sergipe@cultura.se.gov.br - museuhsergipe@gmail.com
twitter: @museuhsergipe
Fone: (79) 3261-1435

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Exposição "Cédulas, moedas e selos brasileiros: Memória e História na palma da mão"


O Museu Histórico de Sergipe, unidade da Secretaria de Estado da Cultura, cumprindo o seu papel institucional de difusor cultural e promotor de ações educativas, convida você para o lançamento da Exposição Temporária Cédulas, moedas e selos brasileiros: Memória e História na palma da mão, na próxima terça, 5/6, às 11:00 horas.

As cédulas, moedas e selos nos remetem a uma viagem que tem início no Brasil Colônia e perdura até os nossos dias, construindo neste percurso um surpreendente mosaico de personagens notáveis, símbolos da fauna e flora, do patrimônio e gente brasileira. A mostra oferece aos visitantes a oportunidade de adentrar nesse universo numismático e apreciar exemplares raros de cédulas e moedas brasileiras, do colecionador Waldemar Fontes Neto. Os selos ou o incentivo da filatelia (coleccionismo dessas miniaturas trabalhadas no papel) fazem parte da mostra como prova do compromisso social dos Correios.

VOCÊ TEM ALGUMA COLEÇÃO E GOSTARIA DE EXPOR?
O Museu Histórico de Sergipe abre suas portas para coleções pessoais (aquelas que todos nós fazemos: cartões, gibis, bonecos, CD’s, etc) nos dias 16 e 17 de Junho, disponibilizando espaço exclusivo para essas coleções.

Você é colecionador e deseja expor? Interagir com outros colecionadores? Então telefone para (79) 3261-1435, no horário de funcionamento: terça a domingo, das 10:00 às 16:00 horas.
Você também pode enviar e-mail para museu.sergipe@cultura.se.gov.br

Carlos Braz - Curador