sexta-feira, 17 de maio de 2013

Catálogo e documentário registram a trajetória do MHS

Catálogo reúne primeiras obras da pinacoteca MHS. Foto: Fabiana Costa/Secult

Um dos mais antigos espaços de preservação da memória do povo sergipano, o Museu Histórico de Sergipe, foi o tema para a produção de um catálogo e de um documentário lançados na manhã desta sexta-feira, dia 17, durante a programação da 11º Semana Nacional de Museus. O foco desses dois produtos de uma vasta pesquisa é a história do museu, que completa 53 anos, e a primeira coleção de obras de artes que teve como curador o renomado artista Jenner Augusto.

O catálogo, intitulado ‘Um Museu, uma Coleção’, foi produzido pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e reproduz as 19 obras que fizeram parte desta coleção inicial do MHS. A publicação traz textos da secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, professora e museóloga Ana Conceição Sobral de Carvalho, da professora da UFS Verônica Nunes, da restauradora e ex-diretora do museu Eliane Fonseca, da pesquisadora Ana Medina, do atual diretor do MHS, Thiago Fragata e da museóloga e coordenadora de Museus da Secult, Sayonara Viana.

Segundo Sayonara, as obras que compõem o catálogo fazem parte do primeiro registro do livro de tombo do museu. “Essa coleção é muito representativa por vários motivos e um deles é porque ela traduz um momento de mudança nas artes plásticas que vai do figurativismo ao abstracionismo”, destaca. Segundo ela, o trabalho de pesquisa empreendido nesse trabalho vai servir de fonte para estudantes e pesquisadores.

As obras desta coleção são frutos dos esforços de Jenner Augusto durante o processo de criação do MHS e estão expostas no museu para visitação do público. Ao todo, são 19 obras, sendo seis assinadas pelo artista. Para que a coleção voltasse a ser exposta foi preciso fazer o restauro de cinco peças.

O documentário que retrata um pouco da história do museu nesses 53 anos e a importância desta coleção de obras de artes foi produzido e dirigido pelo jornalista Pascoal Maynard através da Fundação Aperipê. Para ele, esse trabalho pretende mostrar ao público o valor do museu, localizado em São Cristóvão, como instrumento de pesquisa, memória e difusão artística e cultural de Sergipe.

“Quem assistir ao documentário também vai poder verificar o cuidado que a administração pública teve com este espaço ao longo desses 53 anos”, ressalta Maynard. Quem pode conferir de perto esse cuidado foi o estudante de Museologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Vinicius Silva, que visitou pela primeira vez o espaço.

“Achei o museu muito interessante, e observei principalmente a preocupação com a conservação e com a dispografia das peças. Estão todos de parabéns por esse belíssimo trabalho”, afirmou o estudante, que esteve de passagem por Sergipe durante a realização da 11º Semana Nacional de Museus, evento do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) que foi coordenado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

Fonte: Sergipe Cultural

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