sexta-feira, 13 de junho de 2014

Futebol foi tema de roda de leitura

Seleta de textos da roda de leitura
Na sexta (6/6) aconteceu na Biblioteca Municipal Livro Aberto, no bairro Eduardo Gomes, do município de São Cristóvão, a Roda de Leitura "Futebol: ninguém segura este país". A itinerância do projeto era um sonho antigo dos abnegados contadores que realizam a ação educativa desde abril de 2011. De início, o coordenador Thiago Fragata, diretor do Museu Histórico de Sergipe, falou das pesquisas para reunião dos textos, do esforço dos parceiros para concretização do projeto e do compromisso com a Educação por parte dos envolvidos. Esclareceu que o evento não objetiva discutir técnica e prática do futebol, nem exaltar a Copa do Mundo e a seleção brasileira, apenas mostrar que nas primeiras décadas do século XX sua estreia dividiu a opinião da intelectualidade brasileira. Também, São Cristóvão como lugar da experiência esportiva.



Rafaela Pereira fez leitura de uma obra de Graciliano Ramos
Em seguida os contadores revesaram-se na leitura dos textos. A diretora da Biblioteca Municipal Livro Aberto, Rafaela Pereira, recepcionou o público com leitura de uma crônica de Graciliano Ramos, de 1921. Nela o autor de Vidas Secas, num tom irônico e pessimista explica porque no Brasil "o esporte alienígena não iria vingar".



FUTEBOL 
Graciliano Ramos (1921)

Pensa-se em introduzir o futebol, nesta terra. É uma lembrança que, certamente, será bem recebida pelo público, que, de ordinário, adora as novidades. Vai ser, por algum tempo, a mania, a maluqueira, a ideia fixa de muita gente. Com exceção talvez de um ou outro tísico, completamente impossibilitado de aplicar o mais insignificante pontapé a uma bola de borracha, vai haver por aí uma excitação, um furor dos demônios, um entusiasmo de fogo de palha capaz de durar bem um mês. 

Pois quê! A cultura física é coisa que está entre nós inteiramente descurada. Temos esportes, alguns propriamente nossos, batizados patrioticamente com bons nomes em língua de preto, de cunho regional, mas por desgraça estão abandonados pela débil mocidade de hoje. Além da inócua brincadeira de jogar sapatadas e de alguns cascudos e safanões sem valor que, de boa vontade, permutamos uns com os outros, quando somos crianças, não temos nenhum exercício. Somos, em geral, franzinos, mirrados, fraquinhos, de uma pobreza de músculos lastimável. 

A parte de nosso organismo que mais se desenvolve é a orelha, graças aos puxões maternos, mas não está provado que isto seja um desenvolvimento de utilidade. Para que serve ser a gente orelhuda? O burro também possui consideráveis apêndices auriculares, o que não impede que o considerem, injustamente, o mais estúpido dos bichos.(...) Fisicamente falando, somos uma verdadeira miséria. Moles, bambos, murchos, tristes - uma lástima! Pálpebras caídas, beiços caídos, braços caídos, um caimento generalizado que faz de nós um ser desengonçado, bisonho, indolente, com ar de quem repete, desenxabido e encolhido, a frase pulha que se tornou popular: "Me deixa..." Precisamos fortalecer a carne, que a inação tornou flácida, os nervos, que excitantes estragaram, os ossos que o mercúrio escangalhou. 

Consolidar o cérebro é bom, embora isto seja um órgão a que, de ordinário, não temos necessidade de recorrer. Consolidar o muque é ótimo. Convencer um adversário com argumentos de substância não é mau. Poder convencê-lo com um grosso punho cerrado diante do nariz, cabeludo e ameaçador, é magnífico. (...)Para chegar ao soberbo resultado de transformar a banha em fibra, aí vem o futebol. Mas por que o futebol? 

Não seria, porventura, melhor exercitar-se a mocidade em jogos nacionais, sem mescla de estrangeirismo, o murro, o cacete, a faca de ponta, por exemplo? Não é que me repugne a introdução de coisas exóticas entre nós. Mas gosto de indagar se elas serão assimiláveis ou não. No caso afirmativo, seja muito bem vinda a instituição alheia, fecundemo-la, arranjemos nela um filho híbrido que possa viver cá em casa. De outro modo, resignemo-nos às broncas tradições dos sertanejos e dos matutos. Ora, parece-nos que o futebol não se adapta a estas boas paragens do cangaço. É roupa de empréstimo, que não nos serve. 

Para que um costume intruso possa estabelecer-se definitivamente em um país é necessário, não só que se harmonize com a índole do povo que o vai receber, mas que o lugar a ocupar não esteja tomado por outro mais antigo, de cunho indígena. É preciso, pois, que vá preencher uma lacuna, como diz o chavão. 

O do futebol não preenche coisa nenhuma, pois já temos a muito conhecida bola de palha de milho, que nossos amadores mambembes jogam com uma perícia que deixaria o mais experimentado sportman britânico de queixo caído. (...)Temos esportes em quantidade. Para que metermos o bedelho em coisas estrangeiras? O futebol não pega, tenham a certeza. Não vale o argumento de que ele tem ganho terreno nas capitais de importância. Não confundamos.(...) Reabilitem os esportes regionais que aí estão abandonados: o porrete, o cachação, a queda de braço, a corrida a pé, tão útil a um cidadão que se dedica ao arriscado ofício de furtar galinhas, a pega de bois, o salto, a cavalhada e, melhor que tudo, o cambapé, a rasteira. 

A rasteira! Este, sim, é o esporte nacional por excelência! (…) Cultivem a rasteira, amigos! 

E se algum de vocês tiver vocação para a política, então sim, é a certeza plena de vencer com auxílio dela. É aí que ela culmina. Não há político que a não pratique. Desde S. Exa. o senhor presidente da República até o mais pançudo e beócio coronel da roça, desses que usam sapatos de trança, bochechas moles e espadagão da Guarda Nacional, todos os salvadores da pátria têm a habilidade de arrastar o pé no momento oportuno.Muito útil, sim senhor. Dediquem-se à rasteira, rapazes. 



Maria José fez leitura de uma obra de Monteiro Lobato
A contadora Maria José, acadêmica de Museologia/UFS, realizou leitura de uma carta de Monteiro Lobato, de 1905, onde ele expõe as virtudes que o novo esporte oferece aos praticantes.



Monteiro Lobato (1882/1948)

SOBRE FUTEBOL

Monteiro Lobato (1905) 

Não se pode dizer que o futebol seja o fator da formidável raça anglo-saxônia, porque ele é um filho dela. Mas não errará quem afirmar ser esse um bom filho um dos conservadores máximos da energia imensa da sua loira mãe. E na verdade o futebol é o estimulante mais poderoso que entre os fortes estimulantes encontra o sangue anglo-saxão. 

É por isso que se tornou ele o esporte nacional da Inglaterra e da terra Ianque. Nos colégios, no Exército, na Marinha, em toda e a toda hora joga-se o futebol, religiosamente, como quem cumpre um dever. É um ritual, quase. Vêm daí em parte, as eminentíssimas superioridades do inglês. Porque o futebol dá em primeiro lugar uma grande força física. 

Dá resistência, dá tática. Dá agilidade. Dá calma, sobretudo nas emergências mais escabrosas. Dá golpe de vista pronto, seguro e firme. Dá energia moral, porque a energia moral é quase sempre um reflexo da energia física. Dá iniciativa. Dá confiança em si próprio. 

Dá responsabilidade. Os porquês da tantos "dás"? Dá energia muscular porque o jogo movimenta a musculatura do corpo, os músculos do pé e da perna em primeiro lugar, e os do torso e do pescoço em seguida. 

Essa energia cria resistência, é lógico, uma sendo recíproca da outra. Dá tática porque nas múltiplas fases dum ataque ou duma defesa, num dribling, inesperado, num chute falho, em qualquer das mil peripécias da luta, o espírito dos foot-ballers, pela tensão prolongada de todas as suas faculdades, acarreta o aperfeiçoamento da mais necessária e da de mais evidência, a presteza da percepção, a tática. (...) Dá calma porque sendo esta uma das qualidades indispensáveis ao jogador, pela própria natureza do jogo, os temperamentos mais exaltados vão-na adquirindo aos poucos, sob pena de eliminação do jogo. O golpe de vista certeiro… eis aí qualidade essencial para um homem subir, chegar, vencer. É ele o segredo dos grandes homens. Quem vê as cousas de relance e com justeza de percepção está apto a vencer todas as dificuldades que a vida apresenta. Saber ver justo: é o grande talismã. 

E assim mil outras faculdades morais e qualidades físicas este precioso jogo aprimora. (...) Um ditador que tomasse conta desta República e acabasse com as fábricas de bacharéis e normalistas, substituindo-os por severos teams de futebol, faria mais pelo Brasil que as dez gerações de Feijós, Zés Bonifácios e Cotegipes e demais estadistas que nos têm governado".

Roberto (direita) fez leitura de crônica de Lima Barreto

Roberto, da Biblioteca Livro Aberto, compartilhou crônica do principal opositor do esporte no Brasil: Lima Barreto. Pertinente saber que as críticas formuladas por este intelectual há um século permanecem atuais a exemplo do preconceito que inspirou sua crônica "Macaquitos", de 23/10/1920.


Lima Barreto (1881/1922)



MACAQUITOS
Lima Barreto (1920)

Um jornal ou semanário de Buenos Aires, quando uma equipe brasileira de football, de volta do Chile, onde fora disputar um campeonato internacional, por lá passou, pintou-a como macacos. A cousa passou desapercebida, devido ao atordoamento das festas do Rei Alberto [rei belga que estava em visita ao Brasil]; mas, se assim não fosse, estou certo de que haveria irritação em todos os ânimos. 

Precisamos nos convencer de que não há nenhum insulto em chamar-nos de macacos. O macaco, segundo os zoologistas, é um dos mais adiantados exemplares da série animal; e há mesmo competências que o fazem, não pai, pelo menos primo do homem. Tão digno ‘totem’ não nos pode causar vergonha. 

A França, isto é, os franceses são tratados de galos e eles não se zangam com isto; ao contrário: o galo gaulês, o chantecler, é motivo de orgulho para eles. 

Entretanto, quão longe está o galo, na escala zoológica, do macaco! Nem mamífero é! Quase todas as nações, segundo lendas e tradições, têm parentesco ou se emblemam com animais. Os russos nunca se zangaram por chamá-los de ursos brancos; e o urso não é um animal tão inteligente e ladino como o macaco. 

Vários países, como a Prússia e a Áustria, põem nas suas bandeiras águias; entretanto, a águia, desprezando a acepção pejorativa que tomou entre nós, não é lá animal muito simpático. 

A Inglaterra tem como insígnias animais o leopardo e o unicórnio. Digam-me agora os senhores: o leopardo é um animal muito digno? A Bélgica tem leões ou leão nas suas armas; entretanto, o leão é um animal sem préstimo e carniceiro. O macaco – é verdade – não tem préstimo; mas é frugívoro, inteligente e parente próximo do homem. 

Não vejo motivos para zanga, nessa história dos argentinos chamar-nos de macacos, tanto mais que, nas nossas histórias populares, nós demonstramos muita simpatia por esse endiabrado animal.


Coelho Neto (1864/1934)

Mas o grande incentivador do futebol nas primeiras décadas do século XX foi o escritor Coelho Neto. Ardoroso defensor do esporte como prática salutar das novas gerações, manteve com Lima Barreto uma grande polêmica nos jornais. Mesmo tendo perdido seu filho, Mano, em razão de uma “falta violenta” numa partida, Coelho Neto continuou sua defesa em prol do futebol. Em homenagem ao filho morto, publicou Mano, em 1924, na forma de diálogo. Thiago Fragata realizou leitura de um trecho que retrata momento em que o corpo do filho era velado próximo do estádio onde acontecia jogo entre as seleções do Brasil e Argentina: 


MANO
Coelho Neto (1924)

Longo, perduradouro vozear no estádio anunciava o início do jogo quando o sacerdote, o mesmo que o ouvira de confissão, aproximou-se para encomendá-lo a Deus. Era o sinal da partida. Uma voz sussurrou-me: “Que iam fechar o caixão”. 

Estremeci. Seria possível! Encheu-se-me o peito de tanta agonia que me senti opresso como se o coração se me houvesse petrificado. Que fazer? Último adeus ao filho, último beijo à fronte gélida, bênção derradeira. Retiraram-lhe o crucifixo do peito. (...) 

Chorávamos humildes quando trovejou no estádio clamor imenso de triunfo e o coliseu longamente atroou o estrondo das aclamações vitoriosas. 

Ouvindo aquele tronejo heróico lembramo-nos de tardes, outras, iguais àquela e parecia-nos que o nome proclamado estrepitosamente era o dele, dele que ali se fizera desde pequenino, brincando naquele campo, nele crescendo em força e garbo, nele batendo-se pelas cores, que eram o seu orgulho. 

E seria dele o nome que ouvíamos nas aclamações ovantes da multidão em delírio? Sim, era o seu nome, não saía do estádio, mas do fundo dos nossos corações porque, embora estrondosas, todas aquelas vozes de milhares de bocas não estrugiam tão alto como nos soavam intimamente os apelos doloridos da nossa imensa saudade. 

Mas de que servem lágrimas?! Paraste na mocidade. Os teus irmãos menores prosseguirão na vida e tu, que os precedias, quedarás na hora em que caíste, vendo-os passar, transpor a idade em que foste ferido, entrar pelos anos além, envelhecendo, e eles falarão de ti, o irmão mais velho, morto com pouco mais de vinte e quatro anos. E assim ficarás sempre jovem na saudade dos teus, que te perderam. 

José Lucio leu um trecho romance de José Sacramento


As duas fábricas de tecidos que funcionaram em São Cristóvão no século XX, patrocinaram times e mantinham campos nas imediações de suas vilas operárias. O historiador José Lucio Batista Silva, presidente do Rotary Clube de São Cristóvão, compartilhou um trecho do romance "O Encontro com o outro" (1980), de José Sacramento, em que trata da prática esportiva num deste espaços.


O CAMPO DA FÁBRICA NOVA 
José Sacramento (1980)

O campo de futebol era um local de encontro de operários que residiam na Cruz das Almas, Colina, ladeira de São Gonçalo e ainda na Vila Operária da própria fábrica. Lá matavam o tempo misturado aos desocupados.

Diariamente um time de futebol da cidade treinava no período da tarde. Foi lá que Roberto ensaiou os primeiros vôos, defesas arrojadas, e recebeu os frangos mais comentados. Tinha vocação para goleiro. Aos dezesseis anos vestiu a camisa do São Cristóvão, tinha treinado pelo conhecido Brito Alfaiate. Jogou pelo Fluminense, do bairro de “Pintos” e pelo Santa Cruz, da Avenida que lhe empresta o nome. Conhecida também como “Arrepiada”.

Aqueles que não jogavam bola, disputavam alguns trocados no “pio”. - jogo de dados -, no baralho ou na porrinha. Era um jogo menos cansativo e mais rendoso, diziam os mais velhos. Curtidos pela necessidade de sobreviver trabalhando e recebendo um salário, que mal dava para manter o corpo preguiçoso, doentio. Para Roberto jogar bola de pano, de borracha ou ocasionalmente de couro, na Praça da Matriz, na Praça do Carmo; na Praça São Francisco; no largo “Maria Medeiros”, no Nazul, na Una e numa rua descalça, era comum. Mas no campo da “Fábrica Nova” a coisa mudava, se misturava aos homens feitos, o que fazia se sentir adulto, forte.


Kleckstane Farias fez leitura de crônica de Junot Silveira
Finalizando, Kleckstane Farias, da Casa do IPHAN de São Cristóvão, leu "Ontem e Hoje (11/9/1988)", crônica de Junot Silveira em que lembra do principal jogador da infância nos anos 1930.


                  
Junot Silveira


ONTEM E HOJE (ZECA TENISSON) 
Junot Silveira (1988) 

Vendo tantos carros manobrar no pátio do estacionamento eu me lembrei dos tempos de criança. Da época em que vivi em São Cristóvão com seus casarões coloniais, os seus conventos, os seus frades e suas beatas, as procissões desfilando pelas ruas, a velha fábrica de tecidos que funcionava na cidade baixa.

Era para essa fábrica que passavam, madrugada ainda, dezenas e dezenas de operários pela nossa porta. Eram homens e mulheres que acordavam e calçavam tamancos, pisando em passos rápidos o chão de cimento das calçadas ou o barro das ruas. Acordavam cedinho, com o amanhecer, para se dirigirem ao trabalho, que não ficava perto da residência de todos. À época não havia transporte coletivo; o jeito era utilizar as pernas, caminhar muito mais de um quilômetro par voltar. Iam limpos para o trabalho, limpos como a manhã que respiravam e quando retornavam estavam suarentos, com os corpos visgando e com vestígios de algodão. Traziam do serviço essa lembrança diariamente, e mais o cansaço de lidar com os teares.

Nas tardes de domingo tinham como lazer o futebol, o quadro da própria fábrica, o União Têxtil, se a memória não me trai, fazendo ótimas exibições, frente a representação de outras cidades, inclusive Aracaju. No União Têxtil havia grandes valores, como Zeca Trincheira, um zagueiro pesado e forte e o hábil centroavante Zeca Tenisson. O Zeca Tenisson jogou futebol por mais de 25 anos seguidos, sempre com muita garra, muito empenho e muito brilhantismo. E também com muita discussão em campo, que não era homem para levar desaforo para casa. Por várias e várias vezes seguidas comandou a seleção sergipana que, se nem sempre teve melhor atuação, não foi por sua culpa.

O Zeca Tenisson jogou futebol durante tanto tempo, que eu devia ter os cinco anos de idade quando ele era craque do União Têxtil e, já adolescente, quando contava 17 anos, eu jogava ao seu lado em Laranjeiras e ele me transmitia alguns de seus truques e um pouco de sua experiência e da sua habilidade. Tivesse ele atuado em outros meios, em um centro como Rio de Janeiro ou São Paulo, teria gozado de fama nacional. Fama justa, merecida e não fabricada como é comum acontecer hoje em dia.

O campo do União Têxtil, em São Cristóvão, era aberto; o da Associação Atlética, do Lagarto, colocava uma empanada nos dias de grandes eventos, o de Laranjeiras tinha uma cerca de bambus. No gramado dos três conheci bons atletas, mas nenhum deles se igualava ao Zeca Tenisson.


Crianças marcaram presença na roda de leitura
Crianças que diariamente frequentam a biblioteca chamaram a atenção dos contadores. Elas não apenas acompanharam atentamente a leitura, localizaram com a devida antecedência a obra segundo título de autoria. Revelaram entusiasmo com os textos da quarta roda de leitura realizada pelo Museu Histórico de Sergipe em 2014. As rodas de leituras fazem parte das ações educativas da instituição que teve o Programa Educativo MHS (2011/2012) reconhecido pelo prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade ano passado. 


O evento contou com presença de Sônia Carvalho e Rosineide Nascimento (Proler), incentivadoras do projeto, que também contribuíram com depoimentos e sugestões de leituras a exemplo de "Uma história do futebol", de José Roberto Torero.

GALERIA DE IMAGENS 










FONTES DE PESQUISA

LIMA BARRETO, Afonso Henriques de. Macaquitos (23/10/1920). Toda crônica. Rio de Janeiro: Agir, 2004. v. 2, p. 224 e 433.
LOBATO, Monteiro. O futebol [1905]. In: __. Literatura do Minarete. 5a. ed. São Paulo: Edt. Brasiliense, 1969, p.179-182.
NETO, Coelho. Mano. In: CAPRARO, André Mendes. Futebol e sentimentalismo manifesto na crônica esportiva do início do século XX. 1º Encontro da ALESDE “Esporte na América Latina: atualidade e perspectivas” UFPR, Curitiba/PR, 30, 31/10 e 01/11/2008. Caderno de resumos. http://www.redecedes.ufpr.br/Artigos/70.pdf
RAMOS, Graciliano. Linhas Tortas. 6ª. ed. Rio de Janeiro: Record, 1978, p. 79-83.Esta crônica foi publicada pela primeira vez em "o Índio", em Palmeira dos Índios (AL), em 1921, com o pseudônimo de J. Calisto.
SACRAMENTO, José. O encontro com o outro. Aracaju: Segrase, 1983, p. 17.
SILVEIRA, Junot. Ontem e hoje. A Tarde. Salvador, 11 /9/1988.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicaremos mensagens de anônimos e textos de conteúdo ofensivo, preconceituoso, que em nada possa contribuir para o conhecimento.